É a primeira vez que Portugal assume a liderança deste grupo, sendo uma oportunidade para reafirmar a sua estratégia digital e impulsionar a inovação e competitividade no espaço europeu.
Portugal foi nomeado para presidir oGrupo D9+ durante o segundo semestre de 2025, sucedendo aos Países Baixos, que assumirão a liderança no primeiro semestre do mesmo ano. Esta é a primeira vez que Portugal ocupará a presidência deste grupo de Estados-Membros da União Europeia, reconhecidos como líderes na transição digital. Este marco destaca o papel de Portugal na modernização digital, tanto a nível nacional como no contexto europeu.
O Grupo D9+, criado em setembro de 2016, começou com um grupo restrito de países, mas foi progressivamente alargado até integrar 13 Estados-Membros da União Europeia: Suécia, Dinamarca, Finlândia, Estónia, Bélgica, Países Baixos, Luxemburgo, Irlanda, Espanha, Portugal, Polónia, Eslovénia e República Checa. Estes países partilham uma visão comum sobre a importância da digitalização como motor de inovação e crescimento económico.
O grupo tem como objetivo contribuir para os trabalhos da Comissão Europeia e do Conselho da União Europeia em matérias digitais, através da partilha de experiências e do debate de políticas que promovam o desenvolvimento tecnológico e a transição digital na Europa. Os temas discutidos incluem desde a cibersegurança até à inteligência artificial, passando pela inclusão digital e pela regulação das plataformas online.
Com a presidência do D9+, Portugal terá uma oportunidade única de influenciar a agenda digital europeia, promovendo medidas que acelerem a digitalização dos setores económicos e garantam que todos os cidadãos beneficiem deste progresso. O foco será também em assegurar que a transição digital contribui para uma economia mais competitiva, sustentável e inclusiva.
A presidência portuguesa do D9+ será um momento crucial para reafirmar a visão estratégica de Portugal em relação à inovação tecnológica, permitindo ao país destacar-se como um líder na digitalização a nível europeu.
Portugal está entre os países mais avançados em cibersegurança, de acordo com a 5.ª edição do Global Cybersecurity Index da ITU, destacando-se pelo forte compromisso com a proteção digital e liderança global.
Esta iniciativa está a impulsionar setores estratégicos, como as energias renováveis, incluindo o desenvolvimento de parques eólicos flutuantes em Portugal.
Em 2024, os Prémios REGIOSTARS registaram um número recorde de 262 candidaturas, das quais apenas 25 foram finalistas, incluindo três projetos portugueses entre os selecionados.