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Siemens Gamesa reforça posição no mercado global de energias renováveis

Siemens Gamesa fortalece liderança no mercado de energias renováveis com aumento de produção de pás eólicas para torres onshore de grandes dimensões.

8 de Julho 2024 | Notícias

A fábrica, em Vagos, aumentou a sua capacidade produtiva com uma nova gama de pás eólicas com 76 e 83 metros para torres eólicas onshore de grandes dimensões.

A Siemens Gamesa, empresa líder na fabricação de pás eólicas, aumentou a sua capacidade produtiva na fábrica de Vagos com o apoio do COMPETE 2020. Este projeto visa a instalação de novas linhas produtivas e a implementação de tecnologias avançadas, permitindo a produção de pás eólicas inovadoras de 76 e 83 metros para torres onshore de grandes dimensões, com capacidades entre 5,8 MW e 6,6 MW.

O objetivo do projeto é reforçar a posição da Siemens Gamesa no mercado global de energias renováveis, promovendo a eficiência e a redução dos custos de produção e transporte. A fábrica de Vagos, única em Portugal com acesso direto à autoestrada, beneficia de uma localização estratégica que facilita a logística de transporte de pás de grande dimensão.

José Costa, Diretor Financeiro na Siemens Gamesa Renewable Energy Blades S.A., destaca a importância deste investimento: «A Siemens Gamesa Vagos está integrada num dos maiores fabricantes mundiais da indústria eólica. Com mais de 130 GW instalados globalmente, mantem uma posição de liderança nos mercados onshore, offshore e serviços. A Siemens Gamesa instala parques eólicos em todo o mundo e conta com uma força de trabalho de mais de 29.000 colaboradores globalmente.

A indústria renovável é um dos setores com maior potencial de crescimento, impulsionado pelas metas ambiciosas da maioria dos governos em relação à capacidade de energia renovável e às metas de descarbonização. A energia renovável é agora mais importante do que nunca. A instabilidade sociopolítica mundial atual e as suas consequências, como a subida dos preços da energia, destacam a relevância das energias renováveis, não só para apoiar a transição verde, mas também para aumentar a segurança do fornecimento de energia e reduzir o seu custo.

Neste contexto de crescente relevância e expansão das energias renováveis, a fábrica da Siemens Gamesa em Vagos desempenha um papel crucial como fabricante de pás eólicas. Localizada numa grande zona industrial, perto dos principais acessos e sendo a única empresa em Portugal com acesso direto à autoestrada, consegue transportar pás de grande dimensão de forma ágil e logisticamente eficiente. Esta é uma vantagem substancial para o negócio.

A Siemens Gamesa Vagos concretizou um projeto de investimento para aumentar a capacidade produtiva da unidade industrial, envolvendo a instalação de novas linhas produtivas para a mais recente plataforma do grupo com novos modelos de pás eólicas, e a implementação de tecnologias avançadas no contexto da produção de pás eólicas para aerogeradores.

Estas novas tecnologias permitem a produção de produtos inovadores no mercado nacional e internacional, nomeadamente, uma nova gama de pás eólicas com 76 e 83 metros de comprimento para torres eólicas onshore de grandes dimensões, com uma capacidade entre 5,8 MW e 6,6 MW.

Atualmente, a fábrica da Siemens Gamesa em Vagos fabrica pás para as mais recentes plataformas do grupo, a Siemens Gamesa 5.X, incluindo os modelos SG 5.0-155 e SG 5.0-170.

Este projeto revelou-se fundamental para capacitar a fábrica com novas tecnologias e processos de industrialização de ponta, melhorando significativamente as condições de trabalho e tornando a fábrica de Vagos um modelo de inovação e eficiência na indústria eólica. Esta capacitação posiciona a fábrica para enfrentar os maiores desafios do setor eólico, garantindo a competitividade e liderança no mercado global.

Cofinanciamento

O projeto Windturbine 5.X Blades contou com o apoio do COMPETE 2020 no âmbito do Sistemas de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico, na vertente em copromoção, envolvendo um investimento elegível de 34,9 milhões de euros o que resultou num incentivo 5,2 mil milhões de euros.

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