Formação-Ação impulsiona PME e reforça competitividade no mercado

A Formação-Ação tem ajudado as PME a crescer e a modernizar-se, reforçando a sua competitividade. Benvinda Catarino, diretora da COPRAI – Formação e Desenvolvimento Empresarial da AIP, destaca os resultados desta medida no COMPETE 2020 e sublinha a necessidade de manter este investimento no Portugal 2030.

Uma metodologia diferenciadora

A Formação-Ação distingue-se por aliar a qualificação dos trabalhadores à inovação empresarial. “Esta tipologia enquadra a aquisição de competências no contexto real da empresa, permitindo que a formação seja aplicada de imediato“, explica Benvinda Catarino.

A metodologia envolve um diagnóstico das necessidades da empresa, seguido da elaboração de um plano de ação que combina consultoria e formação. “No final, os resultados são avaliados, fechando um ciclo de inovação que melhora o desempenho das PME“, acrescenta.

Resultados expressivos no COMPETE 2020

O impacto da Formação-Ação nas PME portuguesas tem sido significativo. “No COMPETE 2020, com o Organismo Intermédio AIP, envolveram-se 3.980 PME, realizaram-se 4.500 intervenções e participaram mais de 19.000 trabalhadores e empresários“, revela Benvinda Catarino.

Além disso, as empresas que participaram manifestam um elevado grau de satisfação e interesse em repetir a experiência. “Sabemos que as PME que integraram a medida querem continuar, explorando novas temáticas e novos desafios de melhoria organizacional“, afirma.

Formação-Ação como alavanca para a competitividade

Este modelo tem sido um motor de transformação empresarial. “A medida permite focar a qualificação dos colaboradores nos desafios empresariais, promovendo inovação, motivação e empregabilidade“, sublinha.

As áreas temáticas mais procuradas estão alinhadas com as tendências globais. “As PME apostam em produtividade, transição digital e ambiental, bem como em investigação e desenvolvimento, para se integrarem em cadeias de valor cada vez mais exigentes“, explica a responsável.

Desafios e oportunidades no Portugal 2030

No futuro, a Formação-Ação continuará a apoiar as PME na adaptação às novas exigências do mercado. “Os próximos desafios incluem inovação, digitalização, eficiência energética, descarbonização, internacionalização, competitividade e critérios ESG“, antecipa Benvinda Catarino.

Com estas temáticas, a iniciativa pretende fortalecer as empresas portuguesas, promovendo estratégias assentes na inovação e sustentabilidade. “Estamos convictos de que estas novas abordagens permitirão níveis mais elevados de produtividade e uma maior competitividade nos mercados“, conclui.

A aposta na formação profissional é essencial para o crescimento sustentável das PME. A Formação-Ação tem demonstrado ser um instrumento eficaz para preparar as empresas para o futuro, promovendo a modernização, a resiliência e a capacidade de inovação.

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